Açailândia é um lugar incomum. Tem contradições de uma cidade grande e as limitações de um vilarejo qualquer. Possui uma pompa de lugar rico e uma pratica de comunidade carente. O poder é o seu signo marcante. Não há área de lazer identificáveis e mensuráveis. Marginal de BRs tem marginais e caçadores de toda monta. Pessimismo? Não. Açailândia é forte. Sem igual e festeira. Um pouco embriagada, mas valente. Rica como a abelha e dolorida como sua ferroada. Uma cidade sem igual. Falta tudo e tem tudo. Onde falta, exige organização e onde tem sobra falta de visão. De seus filhos ilustre guarda apenas histórias e não os celebra com perenidade por falta completa de lealdade. Tudo que dá fama também dá briga. Tudo o que se deve fazer deve ser construído com o mais esotérico segredo. Trabalho aqui de ser vivido com a obstinação missionária. Você precisa falar pouco e ouvir muito se quiser sobreviver. A cidade é muito nova e ainda não consolidou seu principais pilares. Porém, gosta de monumentos esquizóides como o famigerado Tronco fincado no meio dos cruzamentos das BRs. "Quem fez isso? Não fui..Não fui eu...Foi ele..foi aquele...Eu só continuei o que aquele começou...Ninguém tira o pau dai. É pau no povo...Pronto...Tá tombado, afinal que desejava derrubar, não o terá tão fácil. Kkkk..." Discussão fútil...Não isso é Açailândia. Não estranhe. Hoje é fácil destruir alguém. Basta inventar uma Estória que logo aparece quem diga: "Eu fiz foi é ver..." Pueril. É Açailândia. Do mesmo modo, gênio incontáveis desenvolvem formulas fantásticas sem o devido crédito. Gente criadora, artística, musical, empreendedora, honrada, visionária, ousada, científica, etc
Açailândia é muito interessante. É um dos Portais do Maranhão para a Amazônia. Tem uma forte identidade com o progresso e uma imperturbável sonoridade de seus jovens. Seus comunicadores refletem a população em serem pródigos ao apontarem os problemas locais, porém, não sabem produzir soluções eficazes para seus ouvintes e admiradores. Nisso, seu papel social fica tendencioso. Colocar susto, medo, pavor, pessimismo e parcialidade remetem a crônica local ao bizarro do bairrismo em detrimento da inteligencia e da sensibilidade. Existe vida inteligente sim! Mas a falta de relacionamento profundo causa a construção de relacionamentos superficiais e descartáveis. Como uma cidade ribeirinha, porém, beira de estrada, Açailândia se veste de alegria em suas festas, pois, julga estar ligada ao universo da felicidade pelo condão sonoro de animadores de plantão que sorvem seus parcos recursos.
Igrejas se ligam sem se ligarem. Unem-se sem se amalgamarem. Juntam-se mas não se casam. O vinculo do amor é adiado pelo vinculo do interesse particular. O Evangelho se multiplica,mesmo com a constituição dos pequenos domínios individuais. Há um povo desejoso de poder como outro qualquer. Os cristãos,porém, tem um forte e significativo papel nos valores morais, familiares e éticos de seus moradores. Tudo é gospel nas ruas açailandenses.
Maturidade para nós...
Açailândia é valente. É forte. É Alegre.... e chora também...
Uma cidade em construção.
A cada nascer do Sol...
Que o Sol da Justiça Brilhe mais e mais sobre sua gente, ó Açailândia.
-----CONTINUA------
Nenhum comentário:
Postar um comentário