"Tocai a trombeta em Sião,
e clamai em alta voz no Meu Santo Monte;tremam todos os moradores da terra,porque o Dia do Senhor vem, já está perto"Joel 2:1
O Chamado Radical: Desafiando a Igreja Evangélica Brasileira a Focar no Amor a Deus e
ao Próximo acima da Política
A recente e profunda incursão da igreja evangélica brasileira no cenário político levantou questões
cruciais sobre a verdadeira missão do Corpo de Cristo. Inspirados pela mensagem do Pastor Paulo
Seabra, que clama para que a igreja se proteja das "armadilhas políticas" e mantenha o "Foco no
Reino" (Mateus 22:21), este artigo desafia a comunidade evangélica no Brasil a reorientar suas
prioridades: do fervor partidário para a primazia do amor a Deus e ao próximo, perante a complexa
e urgente realidade social do país.
A Armadilha do Reino Transitório
O cerne da pregação do Pastor Paulo Seabra, ao abordar o mandamento de "Dar a Deus o que é
de Deus," é a distinção clara entre o que é eterno e o que é passageiro. O Reino de Deus oferece
uma "garantia divina inamovível," enquanto a confiança nas "coisas passageiras e transitórias"
(como a política e a riqueza humana) está sempre sujeita à desvalorização e à ruína.
Ao se prender em demasia às disputas e plataformas políticas, a Igreja corre o risco de cair na
armadilha de confundir a agenda do Reino de Deus com a agenda do reino dos homens.
Quando a identidade cristã é definida por um rótulo partidário, ou quando a pregação se torna
defesa de posições políticas com "fígado e não com entendimento," a credibilidade e, mais
importante, a missão evangélica são comprometidas. A igreja é chamada a ser a manifestação da
"graça e misericórdia do Senhor" no reino dos homens, e não um mero comitê eleitoral.
O Mandato Central: Coração e Caridade
Se Jesus nos ensina a dar a Deus o que lhe pertence, a pergunta essencial é: O que Deus
realmente quer?
O apelo das Escrituras é inequívoco: "Filho meu, dá-me o teu coração e os teus olhos observem o
meu caminho." A moeda de maior valor que o crente pode oferecer não é o voto, o apoio ou a
influência, mas uma vida que tem como base o amor, a segurança e a fidelidade ao Senhor.
A recente e profunda incursão da igreja evangélica brasileira no cenário político levantou questões
cruciais sobre a verdadeira missão do Corpo de Cristo. Inspirados pela mensagem do Pastor Paulo
Seabra, que clama para que a igreja se proteja das "armadilhas políticas" e mantenha o "Foco no
Reino" (Mateus 22:21), este artigo desafia a comunidade evangélica no Brasil a reorientar suas
prioridades: do fervor partidário para a primazia do amor a Deus e ao próximo, perante a complexa
e urgente realidade social do país.
A Armadilha do Reino Transitório
O cerne da pregação do Pastor Paulo Seabra, ao abordar o mandamento de "Dar a Deus o que é
de Deus," é a distinção clara entre o que é eterno e o que é passageiro. O Reino de Deus oferece
uma "garantia divina inamovível," enquanto a confiança nas "coisas passageiras e transitórias"
(como a política e a riqueza humana) está sempre sujeita à desvalorização e à ruína.
Ao se prender em demasia às disputas e plataformas políticas, a Igreja corre o risco de cair na
armadilha de confundir a agenda do Reino de Deus com a agenda do reino dos homens.
Quando a identidade cristã é definida por um rótulo partidário, ou quando a pregação se torna
defesa de posições políticas com "fígado e não com entendimento," a credibilidade e, mais
importante, a missão evangélica são comprometidas. A igreja é chamada a ser a manifestação da
"graça e misericórdia do Senhor" no reino dos homens, e não um mero comitê eleitoral.
O Mandato Central: Coração e Caridade
Se Jesus nos ensina a dar a Deus o que lhe pertence, a pergunta essencial é: O que Deus
realmente quer?
O apelo das Escrituras é inequívoco: "Filho meu, dá-me o teu coração e os teus olhos observem o
meu caminho." A moeda de maior valor que o crente pode oferecer não é o voto, o apoio ou a
influência, mas uma vida que tem como base o amor, a segurança e a fidelidade ao Senhor.
O Evangelho de Jesus se resume a dois mandamentos inegociáveis: amar a Deus acima de
tudo e amar o próximo como a si mesmo. É neste ponto que a realidade social brasileira lança seu maior desafio à Igreja:
O Desafio da Iniquidade e o Esfriamento do Amor: A mensagem bíblica adverte que a
O Chamado Radical à Vida Exemplar
O poder da Igreja não reside nas "armas carnais" da política ou da dominação, mas no "poder da
personalidade, no poder da vida transformada, no poder de uma vida exemplar".
O desafio à Igreja Evangélica Brasileira é, portanto, um apelo radical para que:
O Chamado Radical à Vida Exemplar
O poder da Igreja não reside nas "armas carnais" da política ou da dominação, mas no "poder da
personalidade, no poder da vida transformada, no poder de uma vida exemplar".
O desafio à Igreja Evangélica Brasileira é, portanto, um apelo radical para que:
Priorize o Espírito sobre a Carne: Que as nossas armas sejam poderosas em Deus
para quebrar as fortalezas da miséria e da injustiça, e não para derrubar adversários políticos.
"mundanidade do mundo," mas sim pelo enriquecimento da graça e do poder de Deus.
A igreja não está fora do mundo, mas não é deste mundo. O nosso foco deve estar no propósito
eterno, para que possamos manifestar os valores e princípios do Reino de Deus aqui e agora, em
cada rua, em cada comunidade carente, e em cada coração.
cada rua, em cada comunidade carente, e em cada coração.
A verdadeira vocação da Igreja Evangélica no Brasil é redescobrir que o Reino de Deus é
primariamente uma realidade de amor, justiça e paz que se manifesta quando o amor a Deus se
traduz em ação sacrificial pelo próximo. É tempo de dar a Deus o que é de Deus: nossa vida,
nosso coração e nossa dedicação integral à Sua missão de amor no mundo.
nosso coração e nossa dedicação integral à Sua missão de amor no mundo.
A multiplicação da iniquidade (a injustiça, a violação de direitos, o desrespeito) resulta no esfriamento do amor de muitos. Ao invés de se envolver em lutas que geram divisão, ódio e
traição no seio da própria sociedade e da igreja, o Corpo de Cristo deve ser a vanguarda
da equidade – a retidão e a justiça.
O Amor Ativo ao Próximo: O Brasil é um país marcado por desigualdades abissais, pobreza
endêmica, e problemas sociais complexos. O verdadeiro "Foco no Reino" se manifesta quando a
Igreja atua como "sal da terra e luz do mundo" no meio dessa realidade. O Reino de Deus chega à
"cidade dos homens" por meio da cura, do consolo aos aflitos, do acolhimento aos necessitados e
da prática da justiça. Quando a igreja investe mais energia em conquistar cargos políticos do que
em suprir a dor social, ela nega o poder do Evangelho que transforma vidas.
Seja Agente de Graça e Misericórdia: Que a nossa visibilidade na nação venha do nosso serviço
desinteressado aos marginalizados, e não da nossa participação em palanques ou gabinetes.
Viva com as Raízes para Cima: Que as decisões e escolhas não sejam moldadas pela
Congregai o povo, santificai a congregação,
ajuntai os anciãos, congregai as crianças,
e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara,
e a noiva do seu aposento.
Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor,
entre o alpendre e o altar, e digam:
Poupa a teu povo, ó Senhor,
e não entregues a tua herança ao opróbrio,
para que os gentios o dominem;
por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?
Então o Senhor se mostrou zeloso da sua terra,
e compadeceu-se do seu povo.
E o Senhor, respondendo, disse ao seu povo:
Eis que vos envio o trigo, e o mosto,
e o azeite, e deles sereis fartos,
e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios.
Joel 2:16-19
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