Só se pode alcançar um grande êxito quando nos
mantemos fiéis a nós mesmos. Friedrich
Nietzsche
Conta-se de um menino que se comportava mal à mesa do jantar em
família. “Amigo, sente-se e fique quieto!”, ordenou seu pai.
Relutantemente, O Menino sentou-se, mas depois de um momento disse: “Eu
estou sentado por fora, mas dentro de mim continuo de pé!” Você já se
sentiu assim?
Quando jovem, algumas vezes meu pai ou minha mãe me pediam para fazer alguma coisa que eu não queria.
Quando jovem, algumas vezes meu pai ou minha mãe me pediam para fazer alguma coisa que eu não queria.
Por ser obediente, eu podia até murmurar uma queixa, mas acabava por fazer o que me pediam. Mas com freqüência, eu deixava claro pelas minhas atitudes e ações, que meu coração não estava no que fazia, qual garoto da história.
Todavia, não é preciso ser criança para se agir desse modo. Isto acontece todos os dias no ambiente de trabalho. Executivos e gerentes instruem seus empregados com relação às tarefas que devem realizar. Estes, ou trabalham resmungando o tempo todo, ou se empenham parcialmente, por não concordar com o que é preciso ser feito – ou como deve ser feito.
Admito ter agido desta maneira algumas vezes. Chefes não são perfeitos – eles cometem erros e se enganam em seus julgamentos – mas isto não nos dá permissão para deixar de cumprir com nossas responsabilidades no trabalho, usando o melhor de nossas habilidades. A Bíblia trata muito bem deste assunto: “E tudo quanto fizerem, seja por palavra ou por ação, façam tudo em nome do Senhor Jesus” (Colossenses 3.17).
Como seguidor de Cristo, as coisas que faço – e a maneira como as faço – refletem o meu relacionamento com Deus. O livro de Provérbios oferece discernimento adicional ao mostrar que motivos e atitudes são tão importantes quanto nossas ações. Considere o seguinte:
Não se trata apenas do que você faz, mas também por que o faz. Quando pratica um ato de bondade, ou coloca um esforço extra num projeto, por que faz isto? Por saber que é a coisa certa a ser feita, ou porque espera obter reconhecimento, ou ser promovido por fazê-lo? Tenha cuidado com motivos ulteriores: fazer algo com aparência de bom, mas cuja motivação seja a vantagem pessoal. “Todos os caminhos do homem lhe parecem inocentes, mas os motivos são pesados pelo Senhor.” (Provérbios 16:2).
Você pode enganar a si mesmo com suas ações. Alguma vez você já fez algo que bem no íntimo sabia ser errado, ou pelo menos questionável, mas foi capaz de racionalizar o fato e convencer-se de que aquela ação era aceitável? Convencermo-nos de que algo é certo não torna o fato necessariamente certo. “Todos os caminhos do homem lhe parecem retos, mas o Senhor sonda o coração” (Provérbios 21.2).
As circunstâncias podem revelar onde está o seu coração. O que acontece quando suas ações não surtem os resultados desejados? Como você responde? Se você se torna zangado ou desencorajado, pode ser que seus motivos não sejam tão puros quanto supunha. “O crisol é para a prata, e o forno para o ouro; mas o Senhor é quem prova os corações.” (Provérbios 17:3).
Esteja pronto para admitir as vezes em que você não foi inteiramente obediente. Por mais que gostemos de pensar que os nossos motivos são sempre puros e que empreendemos cada tarefa com total dedicação, sempre existem momentos em que isto não é verdade. Quando tomamos consciência disto, podemos ignorar a verdade, defender a razão por termos agido assim, ou simplesmente admitir nossa falha e nos empenhar para fazer o melhor da próxima vez.
E a Bíblia diz:
“Quem poderá dizer: ‘Mantive meu coração puro; estou limpo e sem
pecado’?” (Provérbios 20.9).
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