No filme "O Gladiador", os diretores fizeram um
extraordinário trabalho de exemplo de liderança e triunfo.
Um Campeão de batalhas fiel ao seu líder e amigo o Imperador
detinha a confiança de toda tropa para quaisquer guerras. Desenvolveu uma forte
dignidade e honra com magistral liderança em supremos princípios e valores.
Um dia, porém, tudo mudou.
O Governo mudou. Pão e Circo para o povo. Morte e desgraça aos
oponentes.
Ele teve toda sua reputação, honra e valores destroçados por um
governo cruel e vaidoso. Perdeu tudo menos a si mesmo. Foi duramente humilhado,
escarnecido e zombado.
A força do caráter dele era tanta que começou debaixo com muita
luta apesar do sucesso do Imperador aclamado por todos. Cuidou de feridas e
reorganizou discípulos novos. A dignidade e a fibra daquele verdadeiro campeão
não morriam dentro dele. Ele soube recomeçar tudo de novo por novas vias.
Conquistou inúmeras vitórias e o coração do povo. Tal qual o Davi da Bíblia
diante de Saul na fria caverna, um dia o Maximus enfrentou um grande adversário
numa arena. Pôs por terra o seu oponente. Podia humilha-lo naquele instante
para delírio de todos. Porém, preferiu não fazer. Afinal, um campeão de verdade
conhece a si mesmo e tem valores inegociáveis. Teve piedade do adversário e não
executou nem a ordem do povão, nem a ordem do Governo. Seus valores e
princípios pessoais eram maiores que de uma estrutura de poder. Assim, ele foi
além do poder constituído e ganhou a admiração do país. Transcendeu. Um
verdadeiro campeão. O restante do roteiro todos conhecemos.
Ao final deste sufrágio eleitoral ainda existirem zombadores e
escarnecedores que venceram ou revoltado e rebeldes que perderam, então o
Brasil não poderá identificar Verdadeiros Campeões com fibra de autênticos
lideres que fazem história. Porém, podem vir a ser notórios facínoras
travestidos de vencedores e nunca CAMPEÕES DA VIDA.
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