"Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância
de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também." (Rubem
Alves)
O Evangelho não é
uma filosofia, uma experiencia, um governo, um prédio, uma instituição, uma
convenção, uma organização, um grupo de amigos(as), um ensino ou uma religião.
O Evangelho, por discernimento, é o próprio Jesus Cristo. Seu templo somos nós próprios. Fora dEle, Jesus, não
há Salvação. Dizer que amamos a Cristo e vivermos afastados uns dos outros é
mentir. O Evangelho muda nossa visão a respeito das pessoas (2a. Corintios
5:18). Guiar a vida cristã por sensações de paz interior é excluir o próprio
Jesus de nossas vidas. Sua Paz excede ao nosso próprio entendimento. O
Evangelho nos leva a não vingança, não ódio, não excludente, não retaliação,
não trapaça, não maldades, não vitimização, não mentiras, não “religiosismos”
modernos ou manipulações. O Evangelho não nos torna iguais, mas autênticos. Não
torna em águias, mas em ovelhas. Ele manda perdoar, conviver e esperar.
Abençoar quem nos perseguem e virar a outra face para ser agredido novamente.
Abrir daquilo mais nos interessa em favor do outro. Ter vida simples e sem
pompa. Suportar injustiças e orar pelo progresso de nossos inimigos. Interceder
pelas autoridades ainda que corruptas e iníquas. Acolher os pobres, miseráveis,
carentes e excluídos. Bendizer nunca maldizer. O Evangelho não tem tempo a
perder com melindres, caprichos, mimos ou manhas humanas. Resistir aos demônios
e nunca desafia-los por mera vaidade ou presunção religiosa. Evangelho não é um
modismo religioso contemporâneo. É último lugar. Evangelho é Amar sem limites,
sem ser amado e conviver sem cobranças. Percorrer mais que o sacrifícios
exigidos pelos adversários. Perdoar até a fronteira da nossa própria alma
humana, pois perdoar é Lei no Evangelho. Fora disso não há oração. É calar e
deixar o Espírito falar. O Evangelho é Cristo e nunca nosso modelo particular
de Jesus. O Evangelho é para todos, mas todos o receberão. Torce-los é se
assenhorar dEle. Impossível. O Evangelho nos confronta e desafia a sermos como
Cristo. O Evangelho não nos torna Líderes de excelência; Ele nos faz servos
inúteis. A justiça do Evangelho é o Próprio Evangelho e não as venturas do
Velho Testamento ou do ordenamento
jurídico humano. Evangelho sem Amor
sacrificial para com todos é afastamento de Cristo através de um enganoso coração
ferido pela cegueira. Cristo é a nossa Luz, Caminho, Verdade e Vida. Cristo é o
Evangelho. O sacrifício no Evangelho não são esforços de rituais como jejuar,
ler, isolar-se, deixar de comer ou fazer isso ou aquilo. Os sacrifícios no
Evangelho não se consistem em programas religiosos ou culturais. Sacrifícios no
Evangelho são corações abrindo não de seu eu, assumindo seus erros, expondo
seus erros, desprotegendo a reputação e cravando na Cruz nosso próprio coração.
Todos sacrifício será renuncia ao orgulhos e retorno à humildade verdadeira.
Honestidade e transparência. Santidade é caráter segundo Cristo e não pietismo.
Apenas resistimos ou fugimos, mas nunca agimos como "supercrentes".
Nada substitui Jesus em nossos corações. Nem amigos ou prazeres. Ninguém nos
influencia além do Espírito Santo. Santidade é viver no Espírito.O resto são
falácias egoístas, vazias e religiosas em busca de corações volúveis e
desencontrados. A realidade é Jesus e sel Ele nada podemos fazer.
Porque
não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação
de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. (Romanos 1:16).
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