Eu não permitirei que ninguém ande por minha mente com seus pés sujos. Ghandi
Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Nossos avós estavam certos ao dizerem isso aos seus queridos. Contudo, somos uma geração extremamente apressada. Geração miojo, hamburger, suco pronto, etc. Nessa tomada, causa admiração tudo o que é e está pronto para atender a pressa de uma civilização pós-moderna e perdida em seus devaneios. Tantos são levados a se associarem às filosofias como: Lei de Gerson (Tirar vantagem em tudo); Lei de Tim Maia (Vale tudo); Lei de Romário (Trabalhar pra quê?); Lei de artistas globais (Casamento é brincadeira); Lei do Trafico de Drogas (Fique alegre e morra); Lei de Futebol (Burro mais rico); Lei de “Religiosos da Hora”(Prosperidade SIM.Perseverança:NÃO!); Lei de Tropa de Elite (Matamos primeiro e pensamos depois); Lei de Micaretas (O Inferno não existe); Lei de Açaí (Explore-se a tudo e a todos até o fim); Lei de Políticos sem Honra (O mundo é dos espertos); e tantas “Leis falsas e infelizes” ligando as pessoas que não se pode imaginar. Maya Angelou afirmou certa vez: “Separe pelo menos um dia para se curar das mentiras que você tem dito a si mesmo e daquelas que outros têm dito a você.” Confirmada esta afirmação, não podemos ser reféns constantes dos equívocos de uma civilização que experimenta e transita no fim de uma Era. É preciso ter a máxima cautela com o efeito negativo que as pessoas possam vir a exercer sobre nós. Admitamos ou não o fato é que muitas pessoas torcem para que quanto pior for melhor seja. Assim, seu discurso niilista, isto é, negativista ou destrutivo, irá triunfar para encontrar o palanque de uma suposta autoridade sobre amedrontados de plantão. Aliás, criar fantasmas parece especialidade de muitos seguimentos no Brasil e no mundo. Tenhamos em vista que guerras como feitas por Bush no Iraque, as Farcs na Colômbia, as Bombas norte-coreanas e as UNITAs na África ou mesmo desmatamentos brasileiros, são de causar inveja aos piores fascista que a história já presenciou. Parece que uma época acabou e essa gente não foi informada disso. De igual modo, nossa gente muitas vezes não sabe reconhecer os sinais dos tempos que estão diante de seus olhos. Voa-se baixo e come-se milho em lugar de estar lá encima das correntes elétricas das nuvens em direção às realidades concretas do progresso. Og Mandino, celebre escritor, escreveu: “Obstáculos são ingredientes indispensáveis a uma vida bem sucedida. Cada problema é uma oportunidade para um sério e maduro confronto. Desperdiçar esta oportunidade é comprometer o seu próprio futuro.” . Na verdade, tudo aquilo que evitamos, negamos ou de que tentamos fugir no final só serve para nos derrotar. É preciso reconhecer por onde estamos construindo as pontes que nos levarão ou não ao nosso destino de vitórias. Conheço muitas pessoas personalistas que são capazes de tomar decisões tão corajosas como radicais, mas ficam impotentes para escutar a voz de Deus. Alimentam-se de frustrações religiosas para poderem reforçar seu álbum de figurinhas de fracassos, objetivando trocá-lo por uma tragédia secretamente construída em sua caixa-preta mental. Conheço pessoas tão preocupadas com a sua reputação que ficam impotentes diante dos desafios que a história lhes faz para tomar corajosamente posição em resolver questões que reclamam pelo envolvimento decisivo delas. Pecam por inoperância e indefinição. Em resumo, por medo, vivem o que é o contrário a fé. Tenho vontade de dizer a essas pessoas que associam os seus pensamentos a tais futilidades memoriais, travestidas de bom senso ético e moral: “Não importa quais sejam as limitações impostas sobre você. O que realmente importa, e é absolutamente fundamental, é a maneira pela qual você examina essas situações. Deus está bem perto, muito presente nesse seu momento. Não despreze suas fraquezas, pois são exatamente elas que podem originar a força de que você tanto precisa.”. Albert Szent-Gyorgy há muito tempo atrás acentuava: “... A descoberta nada mais é do que o encontro de um acidente com uma mente preparada”. As associações quer sejam de pensamentos ou em nível pessoal, coletivo ou organizacional sempre surtirão efeitos positivos e negativos. Um grande amigo associou-se com pessoas erradas, enquanto era alertado por um de seus conselheiros a quem ele não considerou. O resultado foi extremamente amargo e devastador. Hoje precisa tomar posição e não sabe construir boas associações e continua a não ouvir seus amigos conselheiros, pois, diz-se mais experiente agora(?). Ao fazer essa afirmação não estou de modo nenhum sugerindo que você deva se desfazer de todas as pessoas negativistas que estão inseridas em seu grupo de amigos. O que afirmo – e com absoluta segurança – é que associações negativistas se tornam muito perigosas, quando passamos a dar a tais pessoas uma liberdade capaz de se transformar numa tremenda ameaça ao nosso presente e ao nosso futuro. Lembro em certa ocasião, quando eu ainda era Secretário de Educação de Açailândia, que medidas impopulares estavam sendo tomadas para a saúde do município. Eu regressava de viagem a um congresso da UNDIME em Brasília-DF. Estava lá uma semana. Descendo de carro a Ladeira Vermelha, naquela manhã, ouvi no rádio duas mulheres afirmarem que eu as havia expulsado, naquele momento, do gabinete, insultando-as com violência. Havia testemunhas confirmando. Porém, eu chegava de Brasília naquele dia e hora. Lembro, também, de 3 árvores que estavam prestes a derrubar os muros do prédio da SECDEL, então, e danificando o telhado por sua inclinação. Quando foram removidas e substituídas por cinco outras mudas de árvores, houve um alvoroço orquestrado em associação. Desde aquele dia faço contagem do numero de árvores abatidas no centro de Açailândia. Parei a contagem em 23. Sem nenhuma reclamação ou manifestação. Curioso, não? Se você sabe para onde está indo, não se assusta com as intempéries de sua estrada. Por isso, tanto quanto possa, procure gastar sempre a maior parte do seu tempo com pessoas que têm a habilidade de sempre ver a metade do copo cheio, e não a metade vazia.
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”. I Coríntios 15:33.
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