“Ninguém pode voltar no tempo e fazer um novo começo. Mas
podemos começar agora e fazer um novo Fim !” Bob Marley
Um dia, há muitos
anos, um gato perdido passeava na Índia. Por acaso, entrou na área onde
um guru e seus discípulos estavam sentados no chão, meditando. O gato
gostou do guru e começou a se esfregar nas costas dele, ronronando sem
parar. Depois de um tempo, o guru ficou aborrecido com a distração e,
pegando um pedaço de corda dentro do bolso, achou um galho e nele amarrou o
gato até o final de sua meditação. Depois da meditação, observando sua
filosofia de respeito a toda espécie de vida, o “homem santo” alimentou o gato,
que logo se tornou um membro fixo do grupo.
Para
assemelhar-se ao guru, cada discípulo achou um gato e fez o mesmo. Em
pouco tempo já havia o ritual de amarrar um gato num galho antes da meditação.
Essa sociedade para meditação adotou o nome do guru e continuou
a existir por gerações depois da morte dele. Mas, no decorrer do tempo, o
caráter da sociedade mudou em sua essência. Depois de alguns séculos, ela
havia montado uma estrutura complexa para a prevenção da crueldade contra os
gatos. Continuava seus períodos de meditação, mas ninguém sabia explicar
por que ela sustentava sua estrutura de proteção aos gatos.
Infelizmente,
muitas vezes a Igreja Evangélica em Açailândia é muito parecida com essa
sociedade indiana. Ela começa uma prática numa determinada época, a
práxis se torna tradição sagrada e a tradição determina valores e estruturas
que ninguém se atreve a explicar ou questionar. Nós que formamos, ou
melhor, que somos cidadãos e igrejas em nossa cidade, devemos entender que
alguns gatos amarrados precisam ser soltos caso queiramos nos contextualizar e
nos tornar uma força transformadora em Açailândia e perante o mundo.
É Possível e Eu Creio
E a Bíblia diz:
"Ninguém tira remendo
de roupa nova e o costura em roupa velha; se o fizer, estragará a roupa nova,
além do que o remendo da nova não se ajustará à velha. Lucas 5:36
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