Criticar
os outros é algo muito perigoso; nem tanto pelos erros que você pode cometer ao
criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu
respeito. Harold Medina
Imagine afundar uma faca afiadíssima no peito de um amigo num momento de
repentina ira. À medida que a lamina penetra o corpo, seu amigo, atônito, tenta
desesperadamente encontrar um pouco de ar. A seguir, gritando sob uma
excruciante dor, ele cai ao chão.
Perdendo sangue, sucumbido pelo sofrimento, ele entra em choque e perde
os sentidos. Essa pessoa não morre, porque vem a receber cuidados médicos
adequados e em tempo propício. No entanto ele irá carregar no peito, pelo resto
da vida, uma enorme e repugnante cicatriz.
É difícil imaginar um cenário como esse...
A realidade, porém, é que muitos de nós cravamos amiúde laminas cruéis
inclusive em pessoas que amamos. Nós usamos “facas invisíveis” que não derramam
sangue. Nossa arma preferida é a CRÍTICA. Os ferimentos que provocamos são tão
impiedosos como os produzidos por uma faca de verdade.
Quero encorajá-lo a ser mais prudente com a sua crítica, porque ela pode
destruir a auto-estima de alguém e trazer sobre essa pessoa danos irreparáveis.
Alguns de nós já nos tornamos críticos contumazes. Antes mesmo que sare a
ferida que provocamos, de novo, e mais uma vez, e outra vez, voltamos a
esfaquear no mesmo lugar. Como podemos ser tão cruéis?
A próxima vez que você sentir que está prestes a “esfaquear” alguém
com suas palavras cáusticas, faça uma pausa, nem que seja por um breve momento,
e na sua imaginação torne a sua faca visível. Uma vez compreendidas as feridas
que você pode estar causando, estou certo de que ainda haverá chance de você
interromper tão impiedoso ataque.
A Bíblia Diz:
A
morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.
Provérbios 18:21
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