quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

NÃO SEI PARA QUE SERVE O NATAL


 Aproxima-se o fim do ano. É tempo de festividades. A câmara da cidade de Coimbra convidou as pessoas para que saiam a noite para ver a iluminação da cidade. Sendo assim, Natal nada mais é do que uma atração turística.
            Os comerciantes ficam na expectativa de que possam vender mais, pois Natal é troca de prendas é a oportunidade de vender e lucrar um mais. As pessoas esquecem-se do momento de crise e procuram de alguma maneira satisfazer ou alegrar aqueles que amam dando-lhes prendas e o comércio agradece.

Será isto o Natal?
            Natal está relacionado com nascimento. É dia de nascimento. Portanto, falar de Natal é falar do nascimento de alguém. É celebrar a vida. É essencial saber a vida de quem celebramos e porque a celebramos.
            Quando falamos das festividades de Natal, falamos do nascimento de Jesus, mas é isto que estamos a celebrar?
            Se Natal é a festividade que celebra o nascimento de Jesus, como entender uma escola aqui em Coimbra que em nome da laicidade diz que não se pode falar do nascimento do menino Jesus?
            Esta escola assume a postura que é vivida por muita gente. Celebra-se o Natal, sem a pessoa do Natal. Substituiu-se o ser do Natal por uma festa vazia de significado. Entretanto, esta escola, que se recusa falar do menino Jesus por causa da sua laicidade aceita celebrar o Halloween, uma festa pagã e diz que no natal deve-se falar do Pai Natal (São Nicolau), um santo da igreja católica. É o contra-senso e o absurdo imperando em nossos diz. Em nome da laicidade se proibi falar de Jesus, mas celebra-se um santo da religião e um culto do paganismo.

Que laicidade é esta?
            Nossa sociedade Pós-Moderna e pós cristã deseja destruir todos os valores e os fundamentos da nossa cultura e os pilares da sociedade ocidental. O que as pessoas não estão a perceber é que a destruição dos valores esta gerando uma sociedade vazia, desesperada e acima de tudo, fazendo com que os nossos jovens se voltem para movimentos extremistas que prometem uma solução e lhes dão algum sentido de pertença.
            Celebrar o Natal é olhar para pessoa de Jesus, mas esta sociedade laica diz que podemos falar de Pai Natal, mas não de Jesus.
            Olhando para esta realidade devemos nos perguntar: O que realmente significa o Natal?

Natal significa que Deus é fiel e cumpre com a sua Palavra
            Deus é um Deus de Palavra. Mateus declara o seguinte: “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia declarado pelo profeta: A virgem engravidará e dará à luz um filho, a quem chamarão Emanuel que significa: Deus conosco” (Mt 1.22-23). O foco é para o cumprimento da profecia de Isaías 7.14. Ele faz uma releitura do texto e mostra que a verdadeira interpretação do mesmo fala de Jesus. Ele diz que Deus não esqueceu dos seus e por isso, Jesus nasceu.
            Deus cumpre suas promessas. Deus cumpre o que diz as Escrituras. O nascimento de Jesus é o cumprimento de tudo o que vem narrado nas Escrituras. É o cumprimento de que a semente da mulher veio para pisar a cabeça da serpente. Esta foi a promessa de Deus lá no Éden: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gn 3.15).
            Pensar no significado do Natal é refletir sobre a fidelidade de Deus. É pensar na sua imutabilidade. Deus permanece fiel à sua Palavra. Ele a empenhou a nós e mesmo que não sejamos fiéis, mesmo que falhemos e falhamos, Ele não falha. Nós somos infiéis, mas Ele permanece fiel. Paulo escreveu: “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2 Tm 2.13). Natal nos fala da fidelidade de Deus. Fala-nos de um Deus não desiste de nós.
            O Natal mostra-nos que Deus não mente. Ele cumpre o que prometeu. Deus não mente (Tt 1.2) e sendo assim, o nascimento de revela-nos a graça e o amor fiel deste Deus que não desiste de nós.
            É verdade, celebrar o Natal é proclamar ao mundo que Deus é fiel e cumpre o que diz na sua Palavra.

Natal significa que chegou o tempo exato de Deus
            O nosso tempo é o tempo das mudanças. Queremos respostas imediatas. Vivemos presos ao “cronos”. Agimos neste tempo e estamos presos a ele. Vivemos na azáfama do dia-a-dia e muitas vezes desejamos que o nosso dia tivesse mais horas.
            O apóstolo Paulo fala do tempo exato de Deus. Ele utiliza a expressão “plenitude dos tempos” o tempo certo, o tempo perfeito. Este é o tempo de Deus. Paulo declara: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gl 4.4-5). Este tempo exato mostra-nos que Deus age na história e através da história. Ele age na conjugação dos fatos e é através deste processo que o seu tempo acontece.
            Esta declaração do apóstolo fala da tradição do pai determinar o tempo limite da menoridade do seu filho. Esta menoridade ou escravidão sob a lei durou aproximadamente 1.300 anos e foi um período longo e árduo. O que é dito sobre a plenitude do tempo é que a antiga era chegou ao fim e eis que surge a aurora da nova. É o tempo da plenitude dos tempos. É a chegada na nova era: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” (Mc 1.15). É tempo de desfrutar da maioridade oferecida pelo Pai. É tempo de desfrutar da liberdade.
            Quando olhamos para a história e entendendo os acontecimentos históricos, percebemos que para o culminar do tempo de Deus. É a conjugação de vários fatores que determinam a plenitude dos tempos. Quais são os fatores que determinam a plenitude dos tempos?
            Em primeiro lugar, havia uma potência dominante. Roma havia conquistado e subjugado o mundo conhecido. O império romano desenvolveu um excelente sistema de estradas que facilitavam as viagens. O ir e vir, mas este ir e vir podia ser feito em segurança por causa das legiões romanas que as guardavam. Era um período de paz e segurança. Havia sido desenvolvido um excelente sistema de comunicação que ligava todos os centros estratégicos do império com a cidade de Roma.
            Em segundo lugar, a Grécia contribuiu com a língua. Esta tornou-se universal e era utilizada para o comércio e não somente isto. Foi fomentada toda uma cultura que criou o mundo ocidental.
            Em terceiro lugar, este foi um período da falência dos deuses. Os deuses mitológicos da Grécia e de Roma perderam sua influência e surgiu no coração das pessoas a fome de uma religião que fosse real que satisfizesse o ser humano.
            Em último lugar Israel, um povo que estava escravizado, mas que temia e adorava ao único e verdadeiro Deus. Um povo que estava agrilhoado e preso, mas que estava na expectativa da manifestação do Messias, o Libertador.
            É neste contexto que se dá “a plenitude dos tempos”, e é aqui que vemos o agir de Deus da seguinte maneira:
            Deus enviou seu filho. A idéia aqui é muito mais que um simples comissionamento. O texto nos fala da pré-existência de Jesus. Este é um ponto que Paulo foca sempre em suas cartas (1 Co 1.8; Fp 2.6ss; Cl 1.15ss). Ele é enviado, saindo de um estado anterior. Ele não foi criado. Ele já existia.

Qual foi o objetivo da vinda de Jesus?
            O texto apresenta-nos duas realidades. Sendo assim, podemos dizer que no tempo exato de Deus duas coisas maravilhosas aconteceram:
            A primeira é que o tempo exato de Deus acontece para que possamos ser resgatados. Jesus entra na história para nos libertar. Ele vem para nos tirar da escravidão. Nós estávamos sob o peso da “lei”, reféns da mesma, mas o Senhor vem para nos resgatar. Ele vem nos redimir. Vem efetuar a nossa redenção.
            A segunda é que o tempo exato de Deus é para nos adotar como seus filhos. Esta palavra adoção é utilizada apenas por Paulo e traz consigo os privilégios da filiação. Em Cristo, os que foram resgatados tem o direito de ser filhos.
            Esta metáfora de Paulo esta vincada no procedimento legal da cultura grego-romana onde um homem que não tinha filhos poderia receber em sua família um jovem escravo, que por bondade do seu senhor, deixava de ser escravo e passava a ser filho e herdeiro.
            O Natal significa que chegou o tempo exato em que Deus agiu na história para nos libertar e fazer-nos seus filhos.

Natal significa humilhação
            Pensamos apenas na festa. Pensamos nas luzes e na alegria, mas o Natal é muito mais do que isto. Natal é humilhação. O Deus Todo-Poderoso humilha-se. Ele iguala-se a nós, faz-se um de nós. É interessante ver o que nos diz o apóstolo sobre este aspecto: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Fp 2.5-8).
            Pensar no Natal é pensar no esvaziamento de Deus. Ele não deixou de ser Deus, mas esvaziou-se. Deixou de lado a sua glória (Jo 17.5). É o Deus que se apequena, humilha-se e assume a forma de homem.
            O Deus Todo-Poderoso humaniza-se. Ele se apequena e assume as características humanas, se fragiliza, torna-se dependente e além do mais, assume a forma de servo. Na forma de servo, foi obediente e obediente até a morte de cruz.
            Ele é o Deus que se humilha e é humilhado. Humaniza-se e torna-se um servo obediente que é pendurado na cruz. Ele é o rei do desprezo e do escárnio (Lc 23.33-38). Ele é o rei da zombaria.
            O Deus Todo-Poderoso humilha-se aceita morrer como um amaldiçoado (Gl 3.13; Hb 12.2). Ele morreu da forma mais humilhante e dolorosa que havia e fê-lo por amor de nós.
            Falar sobre o Natal é falar sobre o Deus que ama e ama de tal forma que se humilha para nos abençoar.


Conclusão
            O que estamos a celebrar?
            Sabemos realmente porque Jesus nasceu?
            Qual o significado do seu nascimento?
            Creio que podemos resumir tudo em três declarações:
1.    Deus é fiel e cumpre à sua Palavra

2.    Chegou o tempo exato de Deus

3.    É esvaziamento e humilhação.

            Uma escola em nome da laicidade recusa-se a falar de Jesus.

            Esta é a sociedade pós-moderna e pós cristã que vivemos, mas que jamais abdiquemos dos nossos valores e principalmente do verdadeiro significado do Natal.

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