"Não posso reclamar de
mordidas, se fui à festa das formigas todo melado de açúcar." (IN)
EU NÃO SOU CHARLIE... pode até parecer uma heresia do momento. A
lição deixada pelo episódio envolvendo os chargistas do Charlie revela com
muito pesar que a liberdade não nos dá o direito de zombarmos de tudo e todos.
Rebeldia inútil com acidez de gabinetes revela o descompasso claro para com a
realidade. Liberdade deve edificar, unir e libertar e nunca provocar por meio
de jogos jocosos o que seja sagrado para os de fora. Ninguém sabe a
profundidade dos valores mais sagrados de cada pessoa. Não se mexe com
serpentes sem o devido respeito e conhecimento de sua natureza. A Liberdade
requerida deve ser exercida pelo sacerdócio da ética. Nunca pela imposição de
vontades ou delírios de libertinos e de parte alguma. Uma pena tudo o que
houve, mas as dores e execuções de jovens, adultos e crianças nigerianas,
iraquianas, afegãs em nações intolerantes com suas exibidas decapitações
públicas sobre divergentes e os genocídios no Leste Europeu, mereceriam uma e
várias passeatas em cada país de cada continente com muito mais de três milhões
de cidadãos indignados.
Crer na utopia da liberdade de imprensa é dar um cheque em branco e assinado nas mãos de desconhecidos para ditar nosso destino. Quase todas as grandes guerras no mundo iniciaram por meio de pequenos atos de brincadeiras inconseqüentemente ou paixões transloucadas. No Brasil uma geração inteligente e apaixonada, motivada por uma esperança latina "guevariana", teve, no final dos anos 60, a iniciativa de tomar armas em punho, supondo que realizariam uma revolução histórica. Hoje esse grupo se autointitula como "heróis", mas o custo daquela ação foi a brutalização de um sistema ditatorial com enormes prejuízos em vidas humanas para a nação e o prolongamento de um poder histórico. O equívoco somente veio a ser reparado através de um amplo pacto nacional de engenharia política, construído a duras penas, mais de dez anos depois, para o restabelecimento do estado de direito na nação.
Crer na utopia da liberdade de imprensa é dar um cheque em branco e assinado nas mãos de desconhecidos para ditar nosso destino. Quase todas as grandes guerras no mundo iniciaram por meio de pequenos atos de brincadeiras inconseqüentemente ou paixões transloucadas. No Brasil uma geração inteligente e apaixonada, motivada por uma esperança latina "guevariana", teve, no final dos anos 60, a iniciativa de tomar armas em punho, supondo que realizariam uma revolução histórica. Hoje esse grupo se autointitula como "heróis", mas o custo daquela ação foi a brutalização de um sistema ditatorial com enormes prejuízos em vidas humanas para a nação e o prolongamento de um poder histórico. O equívoco somente veio a ser reparado através de um amplo pacto nacional de engenharia política, construído a duras penas, mais de dez anos depois, para o restabelecimento do estado de direito na nação.
Não
sou Charlie e nenhum clack ou clichês de ocasião que apoiem, incitem ou fomentem
truculências, travestidos de 'sensatez', sendo porém estultícias.
O
Brasil elege e nomeia a cada dois anos muitas pessoas que usam e abusam desses
emblemas popularescos para governarem e legislarem, com absoluta falta de
decência, os destinos coletivos de gerações.
Lamento
as mortes e deploro a insanidade de qualquer lado sob quaisquer alegações.
E a
Bíblia diz:
"É pela Graça de Deus que SOU O QUE SOU" (1a.
Coríntios 15:10)
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