Nenhum de nós, sem dúvida
alguma, gosta de se ver como vítima. O termo “vítima” traz a patética imagem de
uma pessoa totalmente nula e impotente. A realidade, porém, é que se formos
sinceros e honestos com nós mesmos vamos ter que admitir que são freqüentes as
vezes em que nos colocamos como vítimas emocionais.
Assumimos o papel de vítimas quando damos a alguém a autoridade de definir
nosso valor como indivíduos. Passamos a agir como vítimas quando em qualquer
tempo permitimos que aprovação, sexo, objetos, coisas ou uma determinada
atividade passem a ser responsáveis por nosso bem-estar.
Todas as vezes que decidimos definir a nós mesmos
externamente, concedemos autoridade a outras pessoas, e a partir daí passamos a
ser controlados pelas decisões que elas venham a tomar a nosso respeito.
Contudo, quando deliberadamente decidimos nos definir a nós mesmos internamente
mediante nossa conexão com Deus - com base na sua graça e no seu amor -,
começamos então a exercer controle sobre nossas próprias atitudes, trazendo-nos
um saudável sentimento de responsabilidade pessoal.
Deus é bom, amoroso, santo, misericordioso e sempre justo. Quando os atributos
inerentes a Deus são introduzidos na minha circunstância, então, com uma
alegria liberta eu posso exclamar: Vítima, jamais!
Vós na verdade intentastes o mal contra mim; porém
Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente
em vida. Gênesis, 50:20
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